sábado, julho 16, 2005


Foto do jornal A Notícia (Joinville, 19 de julho de 1999) com a seguinte legenda: Convidado pela coordenação dos Eventos Especiais do Festival de Dança a embelezar a cidade, Narloch volta a dar o que falar. "A pintura é para manifestar como a sociedade é preconceituosa", diz o artista Posted by Picasa

4 comentários:

Anônimo disse...

Léo...

Muito legal o texto, mas fica difícil qualquer tipo de apoio em uma sociedade que busca refúgio na "religiosidade" como forma de fuga da realidade. Igrejas protestantes e católicas provam por A+B que suas doutrinas ditatoriais são corretas , e que a verdade plena está dentro de suas tradições, quando a Verdade está contida na menção que Jesus fez acerca das leis.

"28 Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar, e sabendo que lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
29 E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único Senhor.
30 Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
31 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. " Marcos 12


Enquanto não se descobre o que é a homossexualidade realmente(pois muitos tem como desvio de comportamento, outros doença, outros uma naturalidade do ser) fica difícil agir, racionalmente falando, pois mesmo os mais renomados filósofos de nosso tem opiniões divergentes acerca disto(vide Olavo de Carvalho e Arnaldo Jabor, por exemplo). E quem sou eu pra discordar de qualquer um destes. E como dizia alguém "acolá", toda unanimidade é burra.

Concluo esse texto assim: Sou contra o homossexualismo, mas sou a favor do homossexual. Parafraseando mais ou menos a doutrina cristã:"Deus ama o pecador, mas abomina o pecado". Isso é, apenas, minha opinião.

Abração Léo. Excelente texto.

PS:Desculpa aos ateus e agnósticos de plantão.

Anjo Mecânico disse...

Tenho que concordar quando você diz que "fica difícil qualquer tipo de apoio em uma sociedade que busca refúgio na 'religiosidade' como forma de fuga da realidade", embora tenha dúvidas se a religiosidade é fuga ou parte da realidade.

Acredito que as igrejas de qualquer especie provam que suas doutrinas são corretas, senão não teriam seguidores, mas somente para seus próprios fiéis é que provam, para os demais é certo que não.

Verdade é um conceito complexo e escorregadio, seja sob a ótica religiosa ou científica. A igreja, pode-se ler como a religião, perdeu a hegemonia da verdade há alguns séculos, hoje a ciência é a verdade hegemônica, mas sabemos que a verdade, assim como a realidade são de difícil apreensão.

"Amar ao próximo como a si mesmo" pode ser uma regra interessante, mas pode ser perigosa também, pois esquece de considerar em sua formulação como o outro deseja ser amado, ou seja, a fórmula desconhece a alteridade. É um fórmula egocêntrica, pois pressupõe que o melhor ao outro é o que é melhor para si, o que nem sempre se confirma.

Por que se faz necessária uma fundamentação de qualquer espécie para que se possa aceitar o outro? Por que é preciso que alguma religião, alguma ciência ou a simples aceitação numérica justifique a possibilidade de se aceitar ao outro? Isso também é egocêntrico, pois pressupõe que o outro para existir tenha de ser enquadrado em uma crença ou sistema de crenças com o qual eu concorde e nao simplesmente dentro de suas prórpias crenças...

A questão mais importante a ser considerada em "Deus ama o pecador, mas abomina o pecado" é que o que é pecado para um, não é pecado para outro, então se seu sistema de crenças não identifica seus atos como pecado, então ele não é pecador e nem comete pecado.

É claro que se expandirmos os princípios aqui tratados para outros, incoremos numa discussão complexa sobre como conjugar igualdade e liberdade, mas estamos tratando de tema onde o pleno exercício da liberdade do outro não fere ou prejudica a ninguém, então tal dilema não se justifica aqui.

Anônimo disse...

...eu respeito os diferentes e todos os homossexuais, cada um faz o que quiser da própria vida, mas não vejo como algo perfeito e nem saudável o homossexuaismo. ...e me entristece ver um homem sentir-se mulher e uma mulher sentir-se homem...

É uma desgraça o homossexualismo e não é algo elogiável que se deva seguir e querer para os próprios filhos. Independentemente disto todo ser humano merece ser respeitado.

Anjo Mecânico disse...

Cabe refletir se as afirmações "mas não vejo como algo perfeito e nem saudável o homossexuaismo", "me entristece ver um homem sentir-se mulher e uma mulher sentir-se homem", "É uma desgraça o homossexualismo" e "não é algo elogiável que se deva seguir" estão coerentes de qualquer maneira com a afirmação "todo ser humano merece ser respeitado". Talvez a escrita tenha lhe traído a intenção, mas o discurso foi lamentávelmente integralmente homofóbico.