Tenho que explicar, em primeiro lugar, por que demorei tanto para escrever de novo no blog, são pelo menos dois motivos: tanto a tensão no trabalho foi uma constante, o que me faria colocar posts relacionados ao trabalho, que não parecem ser do interesse da maioria dos leitores e, para ser sincero, nem do meu, como a surpresa que me pegou esta semana que hoje acaba.
A surpresa é que minha ex-amorrzinho, do nada, disse que tinha que falar comigo na quarta-feira quando peguei o Cauê na casa dela e me ligou à noite, a notícia que ela tinha que me dar é que estava sentindo muito a minha falta, que não estava mais "falando" com o namorado dela "por esses dias" e queria me "ver", recomendei que fizesse terapia, mas acho que não estou preparado para qualquer tipo de relação além do estritamente necessário entre nós.
Verdade que estou cada vez mais seguro em relação ao fato de que havia me apaixonado pela pessoa errada, mas isso não é totalmente verdade, o erro, no quesito sexo, confesso aqui e agora que ainda me sinto, que em nenhum momento deixei de me sentir atraído por ela, ela não é fantástica, nem de corpo, nem de rosto, acredito que seja algo biológico, mesmo, ou químico, essa atração é muito forte.
A atração é tão forte, que mesmo com as piores coisas que ela fez comigo enquanto estávamos juntos, o sexo entre nós não se abalou, sim, diminuiu um bucado no final da gravidez e nos primeiros meses de vida do Cauê, mas de resto, sempre foi fantástico até na última vez em que fizemos, e já estávamos separados quando isso aconteceu.
Essa dualidade é cruel, pois sei que meu sentimento não vai querer ficar em desvantagem em relação à minha libido satisfeita, vai querer se satisfazer também e isso tem tudo para acabar mal para ambos. Então estou nesses dias, pensando em como me sair melhor dessa.
sábado, setembro 27, 2003
segunda-feira, setembro 22, 2003
Um comentário que virou um post
Tinha um lance, que minha ex-amorrzinho ficava me policiando, que ela dizia que eu fazia tudo para as outras pessoas, que as pessoas se escoravam em mim, que eu era bobo. Fico pensando, áh se ela soubesse como é bom ser bobo, como é bom fazer algo para alguém sem ter que cobrar nada em troca e como é bom ter alguém que te faz bem sem ter que dar nada em troca e, então, por conta disso, o que acontece é que o mundo fica muito, muito mais feilz para mim.
Acho que com essa coincidência, enquanto escrevia isso num comentário do post anterior, vou ao blog do Cauê e encontro esse post da minha ex-amorrzinho, que me parte o coração:
"Vê se não poetiza muito a tua narração, por que se não de nada vai adiantar eu vir aqui ler o que houve com ele! Quero que me conte melhor como foi esse tombo... E por favor não deixe os outros puxarem os cabelos dele."
# posted by Debra : 9/22/2003 04:57:22 PM
E isso é tudo, nada mais, nem um post a mais, nada. Como ela pode me pedir para escrever sobre o domingo do meu filho sem poesia, se tudo que vejo nele é poesia, a poesia que me faz sorrir ainda agora pela lembraça que ficou de nossos últimos momentos hoje, a poesia do meu filho lindo, tão carinhoso, tão meigo, tão doce. Como eu posso falar friamente de quem me dá energia para viver e, principalmente, para sorrir.
Não pediria isso á minha ex-amorrzinho, que seria um debate estéril, mas gostaria tanto que ela pudesse ver mais poesia em nosso filho, um pouco da poesia que invade minha alma sempre que o vejo, especialmente quando ele acorda, ah, quando ele acorda, chama por mim: "babo", sorri quando eu chego: "babo", é um sorriso que me emociana agora, enquanto lembro de hoje pela manhã, não há nada melhor que o sorriso dele ao acordar, eu só poderia aproximar, guardando as devidas proporções, que o sorriso dele pela manhã toma minha alma como uma dose de frangélico tomaria minha boca, só que é algo que dura mais que um dia inteiro, é algo que mantém meu coração batendo até a próxima vez em que vou vê-lo.
Acho que com essa coincidência, enquanto escrevia isso num comentário do post anterior, vou ao blog do Cauê e encontro esse post da minha ex-amorrzinho, que me parte o coração:
"Vê se não poetiza muito a tua narração, por que se não de nada vai adiantar eu vir aqui ler o que houve com ele! Quero que me conte melhor como foi esse tombo... E por favor não deixe os outros puxarem os cabelos dele."
# posted by Debra : 9/22/2003 04:57:22 PM
E isso é tudo, nada mais, nem um post a mais, nada. Como ela pode me pedir para escrever sobre o domingo do meu filho sem poesia, se tudo que vejo nele é poesia, a poesia que me faz sorrir ainda agora pela lembraça que ficou de nossos últimos momentos hoje, a poesia do meu filho lindo, tão carinhoso, tão meigo, tão doce. Como eu posso falar friamente de quem me dá energia para viver e, principalmente, para sorrir.
Não pediria isso á minha ex-amorrzinho, que seria um debate estéril, mas gostaria tanto que ela pudesse ver mais poesia em nosso filho, um pouco da poesia que invade minha alma sempre que o vejo, especialmente quando ele acorda, ah, quando ele acorda, chama por mim: "babo", sorri quando eu chego: "babo", é um sorriso que me emociana agora, enquanto lembro de hoje pela manhã, não há nada melhor que o sorriso dele ao acordar, eu só poderia aproximar, guardando as devidas proporções, que o sorriso dele pela manhã toma minha alma como uma dose de frangélico tomaria minha boca, só que é algo que dura mais que um dia inteiro, é algo que mantém meu coração batendo até a próxima vez em que vou vê-lo.
domingo, setembro 21, 2003
Um pouco de confusão
Bem, notei um pouco de confusão de algumas pessoas em torno de algumas coisas nos meus posts, bem, não posso explicar tudo bem detalhadinho, mas o que posso dizer é que podem ficar tranquilos que não deve acontecer nada de ruim, ao menos nada de tão ruim que seja pior do que o que já aconteceu este ano, então não precisa de muita preocupação não. Beijo.
Futuros Amantes do Chico a pedidos
Não se afobe, não, que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestigios de estranha civilização
Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestigios de estranha civilização
Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você
Assinar:
Postagens (Atom)