sexta-feira, agosto 29, 2003

META PESSOAL: R$ 1.000.000,00 antes do mandato atual do Lula acabar

Decidi, hoje, está na hora de encarar as coisas de forma mais pragmática:

1) Estabelecer uma meta de ativo circulante pessoal: um milhão de reais até o final do governo Lula

2) Estabelecer uma estratégia: Os ovos, de onde devem crescer os pintinhos, que devem crescer e virar frangos, alguns mortadela, estão até agora em duas cestas, na que é maior eu tenho menos ovos, já são ovos e já estão sendo preparados, na outra ainda estou tratando bem as matrizes, pois ainda não chegou na fase do ovo, mas tem possibilidade de que os ganhos sejam de até vinte vezes mais que na primeira. Devo pensar numa terceira cesta?

4) Tática, como fazer para proteger minha galinha daqueles que querem comê-la antes de botar os ovos? Essa é a maior dificuldade de ter de agir com terceiros no momento da concepção, fica difícil manter a galinha protegida, já que as pessoas ficam com fome e não tem a paciência necessária para esperaros frangos ou algo de maior valor agregado.

5) O jogo? Bem, como meu adversário está jogando duro, tenho duas escolhas, ou faço de conta que estou jogando, ou saio do jogo, ou entro mais firme que ele, assim a perna que se quebrará não vai ser a minha, ou, talvez, quebrem-se as duas. É uma escolha difícil, mas que não compromete os ovos da primeira sexta.

6) A alternativa? Existe possibilidade de serem estabelecidos domínios diferentes para os adversários, ou seja, um atua em cada campo, em campeonados diferentes. Aí existe uma questão complicada, pois um dos domínios é auto-sustentável e pode garantir receita imediata, mas sempre limitada, ou outro domínio não é auto sustentado, mas, também, sem uma ação coesa e coerente, não vai alcançar lugar nenhum, em outra palavras, um deles anda quase só, outro precisa de alguém que saiba dizer aos demais o que fazer, de um técnico/treinador. Com qual dos dois eu fico? Até imagino que não vá ter o direito de escolha, por irônico que possa parecer, pois todo mundo vai querer o maior potencial, esquecendo que o maior potencial precisa de muito mais competência para chegar ao seu valor futuro projetado.

Enfim, eu, sinceramente, preciso ter linhas que possam ser trilhadas na minha vida até chegar em minha meta pessoal. Claro que as pessoas que estiverem me ajudando a alcançar minha meta vão ganhar também, algumas quase tanto quanto eu, outras muito mais.

quinta-feira, agosto 28, 2003

Um post ameno

Decidi, sempre o dia tem que acabar com um post ameno, tem tanto post pesado, que ao menos o último de cada dia tem que ser ameno.

Bem, nada mais ameno que me lembrar que meus investimentos do passado parecem estar dando mais certo que eu podia imaginar, ainda não é a vez da Oktiva, que está indo muito bem obrigado, deve fechar o ano com lucro se nada der errado até lá, o que é muito bom para uma empresa com menos de dois anos e de vanguarda, ou seja, que trabalha com coisas novas para o mercado.

Justamente na vanguarda moram as dificuldades, mas também é nela que mora o valor do negócio, pois depois que comprovarmos nosso modelo de negócio com lucros mais significativos que os que devemos conseguir esse ano, já hoje tem milhares de fundos de investimento querendo investir numa empresa como a Oktiva e isso significa oportunidades muito maiores que as que estão dando certo hoje.

É feliz quando você pode ter a vivência de um mesmo modelo de negócios, mas com um produto muito mais ousado, de maior valor agregado. É como se o seu primeiro sucesso tivesse sido um estágio para o que vai ser um segundo, espero que a diferença também seja a de ser estagiário para empregado em termos de dinheiro... aliás, a vida era tão mais sossegada quando eu tinha salário... mas eu sou muito inquieto para ter sossego e ainda quero conhecer o mundo enquanto ainda posso participar da cultura e não apenas pesquisá-la, e acho que ia demorar um pouco para conseguir isso como empregado, uma vez que minhas últimas férias foram em janeiro de 2003....

Eu sou burro, burro mesmo, mas tem que ter um jeito de consertar

Sabe quando você vê algo dar errado, tudo bem que não foi você que cometeu o erro, mas você viu, penou por causa do erro, até foi uma das pessoas que ajudou a resolver e, daí, você, na sua própria oportunidade comete o mesmo erro?

Pois é, eu fiz isso, e o pior, tudo estava claro e nítido, mas eu não quis ver. É o efeito do medo, da insegurança, por mais que você saiba de uma determinada coisa, ao ficar inseguro acaba fazendo besteiras na sua vida. A única coisa boa, nessa história toda, é que minha intenção foi a melhor possível para com as pessoas, que errei por me preocupar mais com as pessoas do que com os negócios e que, dos males o menor, fui eu quem comprometi mais até agora. Enfim, as pessoas que você tentou ajudar, de uma forma ou de outra, muitas vezes são as que menos reconhecem o que você fez ou o que você faz.

O pior é que eu tenho tanta certeza que, apesar dos pesares, no saldo já deu certo, que a única coisa que falta depende de um único investimento, que está ao meu alcance fazer, e de não me atrapalharem. O problema é que o risco de me atrapalharem é tão alto, que posso nem conseguir o que precisamos do investimento que tenho que fazer, não é desesperadora uma situação dessas? Você ter a faca e o queijo na mão e a turma que está querendo comer um pedaço fica te segurando?

Dinheiro não consegue mesmo comprar educação

Eu sei que ainda não consegui sair dos flashbacks pré-natal, mas é que são tantos, e ainda não estava tão engodado, então para dar um pulinho para depois do nascimento, vou compartilhar com vocês mais umas das minhas indignações com novos ricos.

Imagine-se reponsável por um múseu na ála de óbras neo-clássicas, então chegam aqueles turistas idiotas, cuja única importância de sua visita ao museu será contar aos colegas de trabalho que lá estiveram, com suas super câmeras ultra-modernas, caras mesmo, mas que vem sem o acessório desconfiômetro, decididamente um opconal. Então, apesar de todas as vezes que isso aparece na mídia, dos guias do museu pedirem e das milhões de sinalizações nesse sentido, esses chatos insistem em fotografar originais de supremo valor para a humanidade utilizando o maldito flash. Sentiram raiva dessas pessoas?

Bem, agora imagina seu filho recém-nascido, mas quando eu falo recém-nascido, to falando que acabou de chegar do seu primeiro banho depois do nascimento, você acabou de fazer uma cobertura descente do parto e do pós-parto com sua velha Nikon FM2, lente normal, filme 400 e está dividido entre bater fotos e cuidar de seu filho e seu amor, meus pais também querem fotos, uma Yashika, boazinha, batem umas fotos e outras, terminam o filme que tinha trazido.

Lógico que não poderíamos ficar em paz por muito tempo, logo, avô e tio, da família da minha ex-amorrzinho, começam sua seção de fotos, mas não poderiam passar despercebidos, discretos como todo mundo, começam a bater fotos de uma pessoa que acabou de sair de uma cirurgia e de um recém nascido com flash, e continuaram apesar dos apelos da enfermeira, meus, dos meus pais, do meu avô, da minha própria ex-amorrzinho. Agora você imagina até que número eu tive que contar para ver, meu filho que acabou de ver a luz pela primeira vez, tentando dormir e superar o trauma do parto, sendo bombardeados de flash.

E tudo isso para que? Quem me conhece sabe que eu fotografo e que minha predileção são as expressões humanas e suas emoções, então não preciso nem dizer que a qualidade das fotos que eu bato do Cauê são fastásticas, legal que ele tem suas preferidas também.

Mas não pensem que minha ex-sogra quase psicótica deixou por menos, oras, não é que logo que todo mundo saiu, já que eu pedi para que pudéssemos ficar a sós, num dia tão importante, eu, minha mulher e meu filho, não se contentando em infernizar, sabendo que estava fazendo isso, desembestou a ligar para os parentes do telefone que ficava entre a cama e o berço, com a altura de voz típica dos novos ricos em restaurantes franceses, convidá-los para virem ao hospital, sabendo de nosso pedido para que deixassem as visitas para uma ou duas semanas depois do nascimento.

Nem todo mundo é mau nessa história, umas das tias da minha ex-amorrzinho, resistiu bravamente à insistência da minha ex-sogra ainda psicótica para pegar meu filho recém nascido, chegou a ir ao banheiro lavar as mãos, mas se recusou a pegâ-lo, alegando sensatamente que havia trabalhado o dia todo, estava suja e que um recém nascido não deve, em seus primeiros dias, conviver com mais pessoas que seus pais e, eventualmente, uma efermeira que os esteja auxiliando. Nunca agradeci essa atitude, se um dia morrer e desentarrarem esse blog, transmitam meus mais sinceros agradecimentos por isso a ela.

Surpresas que acontecem na vida da gente

Imagina o seguinte, meu ex-amorrzinho está tentando re-construir a vida com um sueco que ela arranjou pela Internet, ainda não se conhecem, mas muito antes de nos separarmos, minha ex-sogra ainda psicótica já tinha comprado uma webcam para o novo casal, bem, eles ainda não se conhecem, mas eu fico pensando, e se minha ex-amorrzinho resolver ir para a Europa?

1) Será que ela consegue/pode levar o Cauê?

2) Será que minha ex-sogra ainda psicótica vai deixar? O que ela pode fazer contra mim, ou até contra eles para tentar ficar com a guarda do Cauê?

3) Além do par de chifres, como eu fico nessa história?

O lado bom é que, ainda através da Internet, redescobri uma pessoa cuja passagem pela minha vida, ainda que nem amoroza, nem sexual, foi bastante atribulada, e não é que essa pessoa é a pessoa que está mais me ajudando a reconstruir minha vida, ainda que não com um relacionamento amoroso ou sexual e ainda que ela esteja morando fora.

Quer dizer, uma mesma coisa, nesse caso as possibilidades de encontros e re-encontros pela Internet, podem estar me dando, ao mesmo tempo, alegrias e tristezas tão fortes. Se bem que o lance desse chifre eu já assimilei bem, até estou com o cabelo um pouco maior para disfarçar por esses dias, mas ainda tem aquele restinho de esperança no fundo do coração teimando em sofrer por uma traição que já está consumada, e que nem teve seu ápice nesse namoro internético, afinal outras traições não relacionadas ao "homem x mulher" são muito piores de digerir.

Pequenos detalhes da vida cotidiana que poderiam ser bem melhores do que são, mas que no final, já são tudo em si mesmos

Ontem peguei o Cauê sem minha ex-amorrzinho, a minha ex-sogra ainda psicótica teve um súbito medo de dormir sozinha ou no escuro, não sei bem ao certo e minha ex-amorrzinho não pode passar uma semana na praia. Lógico que vocês devem estar se perguntando por que diabos eu queria que ela fosse passar uma semana na praia comigo, se bem que eu só vou estar indo à noite, exceto no final de semana, mas existe uma razão, o único jeito do Cauê passar uma semana na praia comigo é ela passando junto, ao menos por enquanto. Então, eu queria que ele pudesse passar uma semana toda na praia, mas ele não vai.

E se vocês vissem, não sossegou ontem noite enquanto não conseguiu me fazer entender que eu deveria abrir a janela, isso à noite, então passou um tempão enorme, olhando o céu, as núvens, tentando pegar o vento que entrava pela janela e, principalmente, as ondas que rebentavam na praia, acho que ele gostou, não queria dormir de jeito nenhum, apenas olhar o mar e imitar seu som.

Tão lindo.

E como não levamos o som dele para a praia, pegou uma caixinha de fósforo e começou a puxar um samba, e dançar, verdade que o samba era meio samba-lelê, mas foi legal. Uma pena que hoje pela manhã, antes de iniciar o trabalho, tive que deixá-lo com a minha ex-amorrzinho, que não gostou que fui tão cedo, 8h da manhã, deixá-lo em sua casa.

Isso aliás, me fez lembrar uma dúvida cruel que eu tenho, o que acontece para que, quando está comigo, o Cauê acorde às 6h da manhã, morrendo de fome e querendo sair do berço e com ela ele dorme até as 8h30, nunca consegui entender isso, mas ele deve ser mais esperto que eu, afinal os filhos são sempre mais tudo que os pais, inclusive inteligentes.

Vou terminando minha pausa de almoço, que meu almoço virou marmita antes de eu chegar em casa e, daqui a pouco, após uma descansadina à toa, volto para lá.

quarta-feira, agosto 27, 2003

Algumas páginas são fáceis de virar

Acho que email foi uma das coisas mais fantásticas que inventaram para ajudar toda espécie de relacionamento a encontrar seu clímax de tranquilidade. Hoje estava conversando com uma amiga por ICQ e abriu-se a oportunidade para virar umas páginas antigas que ainda estavam entulhando, quase nada, mas dado que estou apaixonado por nossa relação atual, não poderia fugir à minha sinceridade característica: Quando ficou complicado mandei para ela um email que impresso ia acabar a tinta de um cartucho doméstico da HP e agora espero uma resposta, mas já fiz minha parte.

Se ela não gostar do que leu, pode mandar um email indignado, pode me ligar, pode me chamar no ICQ, mas acho difícil que estrague a ternura de nossa relação atual.

terça-feira, agosto 26, 2003

Alguém tem uma receita de bolo para comentários?

Bem, criei um blog secreto para mim, para escrever minhas lamentações e encher menos os ouvidos dos meus amigos. Também por ter seguido o seguinte raciocínio: 7 dias depois ele não exibe mais meus posts antigos, e uma semana depois ele arquiva. arquivar pode ser considerado o mesmo que virar uma página? se sim, fico pensando se vai me ajudar a virar as páginas difíceis da minha vida. mas como faço para permitir que algum azarado que caia no meu blog e tenha paciência de ler meus posts quilométricos, possa deixar um comentário? tem alguma receita de bolo?

Um parenteses nesse blog das lamentações

Se você encontrou esse blog, certamente está se perguntando por que estou escrevendo tudo isso aqui, é que uma pessoa muito especial está me ajudando a virar essa página da minha vida, mas percebi como tenho necessidade de falar sobre esses episódios, talvez como forma de tirar um pouco do sofrimento de dentro de mim.

Então, como sei que o blog vai virar a página para mim, espero conseguir colocar o máximo de coisa ruim que aconteceu comigo esse tempo todo para que esse blog vire essas páginas para mim, quero chegar um dia e encontrar meu blog cheio de depressões e problemas amenos, ou com relatos de felicidade, talvez de uma nova família que eu tenha construído, dessa vez com uma pessoa escolhida com mais critério: Aprendi que confiar no amor absoluto que senti não foi um bom começo para uma família, por irônico que possa parecer.

Muitas pessoas estão me ajudando, minha mãe está me dando uma baita força, até por entender mais de desenvolvimento infantil que eu, minha prima mariana, que eu adoro, minha amiga samia e, especialmente, a di.

Outros tantos ajudam no dia a dia, mas entendam, eu sou uma pessoa do bem, acredito que deve haver uma maneira pacífica de resolver os problemas que tenho em torno da criação do meu filho, agradeço os tantos voluntários que apareceram para dar um jeito mais, digamos, definitivo na minha ex-sogra ainda psicótica, mas eu não sou um assassino, então ainda que não tenha encontrado uma solução, acredito que ela existe e que pode ser pacífica, de qualquer forma, obrigado pela solidariedade :-).

Já ficarei feliz se, caso minha ex-amorrzinho ceda à pressão que minha ex-sogra ainda psicótica está fazendo sobre ela para que ela entre na justiça para me impedir de ficar com meu filho aos finais de semana e nas quartas-feiras à noite. vocês possam testemunhar a meu favor num tribunal. Meu ex-amorrzinho garante que não vai fazer, mais nunca se sabe, afinal antes de ir para São Paulo, onde ficou grávida, falou o seguinte:

"procurei uns cursos, mas no guiasp não achei nada, fui no cadê e lá encontrei poucas coisas, não sei se interessantes... Vou falar com o papai daqui a pouco e de preferência sem a presença da mamãe, pra não influênciar, mas eu sei que depois quando ela souber vai fazer a maior confusão. De qualquer forma, para primeiro impacto é bom que seja longe dela. Me deseje boa sorte, tô com medo."

Então não sei até que ponto não vai mudar mais essa opinião e ainda estragar um pouco mais minha vida, posto que um embate num tribunal seria chato, por que eu sou a única coisa que conhece meu ex-amorrzinho, juro que nunca farei nada para atacá-la, mas acho que no desespero de não perder o direito de ficar com meu filho o pouco que fico hoje... ia ser chato...

Quando o cinismo quebra as barreiras do inacreditável

Um dia, minha ex-amorrzinho, teve uma crise de ciúmes, quando ainda estava grávida, logo no começo da gravidez, ainda não estávamos em nosso apartamento. A crise aconteceu por que eu não quis que ela lê-se o emai que estava respondendo para meu sócio e vice-presidente da empresa em que eu trabalhava na época, que me cobrava uma posição com relação às demissões que se faziam necessárias em nosso setor de pesquisa e desenvolvimento.

Não é exatamente algo que você quer participar à sua esposa grávida, mesmo por que formávamos, quase todos uma família em nosso departamento, de tantas noites que viramos juntos e tantas pizzas que comemos para construir primeiro o email.com.br, com o Velop 1, depois o Velop 2, para o mercado corporativo.

Infelizmente minha ex-amorrzinho não era, e eu sabia disso, o que se poderia se chamar de uma pessoa madura, e com raiva, ligou para minha ex-sogra ainda psicótica vir buscá-la na casa de meus pais, tamanha pressão que minha ex-sogra ainda psicótica fez de que minha ex-amorrzinho ia abortar em qualquer sinal de tristeza, que ela ainda entrou mais em pânico.

Minha ex-sogra ainda psicótica veio bater na casa dos meus pais e, apesar de todos os apelos que fiz para que deixásse que resolveríamos nossos problemas nós mesmos, ela disse:

"Só vim até aqui por que é a casa dos seus pais, se fosse na sua casa eu não teria vindo"

Esse cinismo tem uma explicação pois minha ex-amorrzinho, dentre a possibilidade de ficar temporariamente na casa dos meus pais ou dos dela, havia escolhido ficar na casa dos meus pais, pois disse ela:

"Na casa dos meus pais não daria certo, pois minha mãe é uma pessoa muito difícil"

Lógico que minha ex-sogra ainda psicótica queria que saíssemos da casa dos meus pais e estava pressionando minha ex-amorrzinho para isso, pois ela sabia que apesar de meus pais se esforçarem para manter a distância necessária, iam acabar nos protegendo e ao nosso filho, das insanidades da minha ex-sogra ainda psicótica. Foi o que acabou acontecendo e hoje ela me abandonou e eu tenho que disputar a guarda do meu filho com os interesses da minha ex-sogra ainda psicótica.

A primeira roupa que seu filho vai usar quando nascer

Se você já foi pai ou mãe, sabe que algumas coisas são muito importantes, no meu caso, algumas coisas são ainda mais importantes que outras. Minha ex-amorrzinho, enquanto esperávamos no quarto a hora da cesariana, em 21 de agosto de 2002, escolheu a roupa com que nosso filho ia ser vestido no berçário da maternidade. No meu caso não era o modelo da roupa que importava muito, mas o fato dela ter sido a roupa escolhida pela pessoa que eu amava e ainda amo para o meu filho, que eu sempre vou amar.

Depois que ela saiu para ser preparada para a cirurgia, eu ainda fiquei no quarto, chegaram minha ex-sogra ainda psicótica e o marido dela, que um dia ela me disse ainda no tempo do namoro com minha ex-amorrzinho:

"Você acha que à essa altura eu vou me separar? Tudo isso aqui é investimento meu, eu trabalhei enquanto ele estudava, eu tenho direito ao conforto que ele conseguiu e não a uma pensão, se separar para que? Para perder?"

Bem, voltando ao que interessa, na hora em que uma assistente do hospital veio pegar as roupinhas do Cauê, rapidamente fui pegar e entreguei o que minha ex-amorrzinho havia escolhido, não é que a minha ex-sogra ainda psicótica avançou contra a enfermeira, tomou dela a roupa e falou:

"Não foi essa a roupa que eu comprei, ela vai com essa"

E eu argumentei que a minha ex-amorrzinho havia escolhido aquela, que nós tínhamos o direito de que nosso filho fosse vestido com as roupas que nós escolhemos ou que ela escolheu e eu estava lá para defender os interesses da família que acabava de ganhar mais uma pessoa, mas não teve jeito, o único jeito seria recuperar nossa roupa à força e eu não ia fazer isso no dia do nascimento do nosso filho. Isso vai ficar para sempre marcado em minha vida.

Minha ex-sogra ainda psicótica acha que tem mais direito sobre meu filho que eu ou a mãe dele

Um dia, descomprometidamente, minha ex-sogra ainda psicótica comenta com as irmãs:

"Sabe, se a Debra morresse, eu ia ficar feliz de cuidar do filho dela"

Tipo assim, ela esqueceu que ele tem pai, mas conseguiu convencer direitinho a mãe que iria abortar em caso de espirro ou caso alguma explosão solar coincidísse a sístole de um dos batimentos cardiácos do Cauê.

Como destruir a auto-estima de uma pessoa a partir do terrorismo com grávidas para usurpar o direito de uma família ser feliz...

Desidratação decididamente não combina com praia

Era uma sexta-feira, e como em todas as sextas-feiras desde que minha ex me deixou e tirou meu filho de casa, teve que rolar estresse na hora de eu ir buscar o Cauê, bem, ela argumentava que havia passado o dia fora e que queria ir Sábado pela manhã para a praia com o Cauê. Eu tava morto de saudades e nada me tira mais do sério que saber que o Cauê teve que ficar só com minha ex-sogra ainda psicótica, então apenas confirmei que estava indo buscá-lo depois das 18h, como de costume.

Na porta da casa da minha ex-sogra ainda psicóticaca, ainda um suplício, minha ex-amorrzinho se negava a ir buscar o Cauê para passar o final de semana comigo, ainda insistia na idéia da praia, não sei por que tanta fixação nessa praia, pois enquanto morávamos juntos ela jamais conseguia acordar a tempo de ir para a praia em horário seguro para bebês.

Estava escuro, mas quando cheguei em minha casa, quase tomei um susto, pois meu filho estava como se fica depois de passar um dia todo na praia, deduzi que estava desidratado por que alguém com cérebro de amendoim tinha deixado ele num lugar onde pegaria sol, não fosse um dia nublado, ele tinha marcas de camiseta, mas minha ex-amorrzinho jura que ele passou o dia em casa.

Bem, tentei ligar para minha ex-amorrzinho várias vezes, de sexta-feira à noite até sábado à tarde, quando consegui falar com ela que chegou em casa, para avisar que o Cauê estava doente e perguntar se ele tinha comigo algo suspeito de estar estragado ou ter provocado alergia. Vocês não conseguem imaginar o que ela me respondeu:

"Pois é, ele está assim desde que veio da tua casa, na terça feira"

Foi uma das coisas mais chocantes que ouvi nos últimos tempos, ainda perguntei como é que ela ia levar ele para a praia assim, mas não pense que os pais delas são um marceneiro e uma lavadeira, falamos de duas pessoas graduadas ou com pós doutorado na área de saúde, e passou uma semana com diarréia desidratando sem que alguém fosse capaz de preparar uma sopa de cenoura e um soro caseiro para ele, ainda ficou uma tarde no mormaço (que é como chamamos o calor que passa pelas nuvens em dias nublados) e ainda ia ser levado para a praia no dia seguinte.

Chamei minha ex-amorrzinho para ficar uns dias comigo, para que pudéssemos cuidar de nosso filho, até pelo medo que eu tinha do que poderia acontecer se ficasse ao cuidado da minha ex-sogra ainda psicótica. Tal que a partir de um determinado dia, quarta se não me engado, ele ficou bom, passou a diarréia, estava com a aparência bem melhor, minha ex-amorrzinho teve que levá-lo para a cada da minha ex-sogra ainda psicótica. Não é que foi só ele a ver, que voltou a diarréia, na mesma hora? Eu sei que é difícil de acreditar.

Apresentação

Senhores e senhoras,

Não sei se deveria ou não ter um blog, ou um ~Diário na Internet~, que é o que isso é no final das contas. Em todo caso, já descobri que os acentos do subtítulo do meu blog viraram interrogações quando estou escrevendo do Mac, e olha que isso é um serviço internacional e ele não sabe converter meus próprios acentos para algo legível no meu próprio computador, não entendo como isso acontece.

Fato é que eu realmente tenho precisado desabafar, talvez um blog ajude a passar minha depressão, uma vez que tanta coisa ruim tem acontecido na minha vida ultimamente. A grande chance é que esse blog nunca venha a ser visto por ninguém, uma vez que não pretendo, nesse momento, contar para ninguém que eu tenho um blog, talvez um dia eu saia do armário e conte para todo mundo que tenha um blog e saia na blog magazine.

Acho que tem uma grande chance do meu blog virar um monte de flash backs não lineares, acabei de sair de uma experiência amorosa desastrosa, com uma sógra psicótica, do qual me sobrou um filho lindo, uma ternura de bebe, muito simpático, muito doce, muito amoroso. E, decididamente, já sabendo fazer algumas escolhas em sua vida.

Como tenho um filho com minha ex, minha ex-sogra psicótica continua sendo um desafio em minha vida, até por que ela insiste em disputar a guarda do meu filho comigo, ela acha que tem esse direito, que ele é algo como um bem que ela só não sabe onde colocou a nota fiscal. É que eu esqueci de contar que minha sogra psicótica também é uma nova rica, ou como dizem hoje, uma emergente, mas é uma pena que com cada real não vem um punhadinho de educação junto, então eu tenho que enfrentar disputas semanais, sempre que é dia de pegar meu filho para ficar comigo.