quinta-feira, agosto 28, 2003

Pequenos detalhes da vida cotidiana que poderiam ser bem melhores do que são, mas que no final, já são tudo em si mesmos

Ontem peguei o Cauê sem minha ex-amorrzinho, a minha ex-sogra ainda psicótica teve um súbito medo de dormir sozinha ou no escuro, não sei bem ao certo e minha ex-amorrzinho não pode passar uma semana na praia. Lógico que vocês devem estar se perguntando por que diabos eu queria que ela fosse passar uma semana na praia comigo, se bem que eu só vou estar indo à noite, exceto no final de semana, mas existe uma razão, o único jeito do Cauê passar uma semana na praia comigo é ela passando junto, ao menos por enquanto. Então, eu queria que ele pudesse passar uma semana toda na praia, mas ele não vai.

E se vocês vissem, não sossegou ontem noite enquanto não conseguiu me fazer entender que eu deveria abrir a janela, isso à noite, então passou um tempão enorme, olhando o céu, as núvens, tentando pegar o vento que entrava pela janela e, principalmente, as ondas que rebentavam na praia, acho que ele gostou, não queria dormir de jeito nenhum, apenas olhar o mar e imitar seu som.

Tão lindo.

E como não levamos o som dele para a praia, pegou uma caixinha de fósforo e começou a puxar um samba, e dançar, verdade que o samba era meio samba-lelê, mas foi legal. Uma pena que hoje pela manhã, antes de iniciar o trabalho, tive que deixá-lo com a minha ex-amorrzinho, que não gostou que fui tão cedo, 8h da manhã, deixá-lo em sua casa.

Isso aliás, me fez lembrar uma dúvida cruel que eu tenho, o que acontece para que, quando está comigo, o Cauê acorde às 6h da manhã, morrendo de fome e querendo sair do berço e com ela ele dorme até as 8h30, nunca consegui entender isso, mas ele deve ser mais esperto que eu, afinal os filhos são sempre mais tudo que os pais, inclusive inteligentes.

Vou terminando minha pausa de almoço, que meu almoço virou marmita antes de eu chegar em casa e, daqui a pouco, após uma descansadina à toa, volto para lá.

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