Amigos, a partir da próxima semana deve estar rolando um período de turbulência meio braba, umas paradas sinistras aconteceram e na hora de apurar o caldo engrossou, espero que os supernerds sejam capazes de sair um pouco da matrix e possam ser menos ingênuos com aquilo que as pessoas vão querer tirar da boca deles, mas alguns eu tenho pouca esperança de que possam controlar a si mesmos.
Vão ser 220V na fronte, tenho que cuidar para não derreter, acho que vou trabalhar de havaianas, que é mais seguro, ao menos é de borracha, isola, eu não queria, mas não dá mais para empurrar, odeio ter que encostar pessoas na parede, mas tem um monte de gente na história que depende de que isso seja feito para tocar a vida em frente.
sábado, setembro 20, 2003
Princesa
Nunca agradeci um momento muito especial que uma pessoa me proporcinou tempos atrás, eu estava segurando uma barra só para mim e sem que eu contasse qualquer coisa, encheu minha vida de doçura em nosso momento só nosso. Por coincidência, voltando aos marcos de recomeço, digo que não rolou porquê não poderia rolar, não tinha como, mas que o meu superego teve que ficar atento para segurar meu id completamente envolvido por você, isso teve, mas, felizmente ou não, conseguiu.
Estava ali me drogando com uma mistura de boldo do chile, cáscara sagrada e ruibardo quando...
Pensava eu, será que você tem chance de recomeçar sua vida?
Eu me dei conta deque estou vivendo aproximadamente isso, tá difícil contar, tá difícil ligar a uma dessas coisas que servem de referência na nossa vida, só sei que nem tinha entrado na faculdade ainda, trabalhava no O Povo, eu acho, logo no começo, teve um lual lá na Marisol, talvez por volta de 98, então são cerca de cinco anos para trás, mas tem que ser mais, se só eu e a minha ex-amorrzinho ficamos juntos ou algo parecido com isso uns quatro anos, com mais dois da Maria Bonita são seis, então tem que ser 96 ou 97. Bem, o fato é que estou eu, aqui parado, escrevendo no meu blog, vivendo algo muito parecido com o que vivi meia dúzia de anos atrás, muito melhor agora, mas não deixa de ser uma reedição, uma volta às origens, como algo simbólico que eu queria para demarcar meu recomeço.
Eu me dei conta deque estou vivendo aproximadamente isso, tá difícil contar, tá difícil ligar a uma dessas coisas que servem de referência na nossa vida, só sei que nem tinha entrado na faculdade ainda, trabalhava no O Povo, eu acho, logo no começo, teve um lual lá na Marisol, talvez por volta de 98, então são cerca de cinco anos para trás, mas tem que ser mais, se só eu e a minha ex-amorrzinho ficamos juntos ou algo parecido com isso uns quatro anos, com mais dois da Maria Bonita são seis, então tem que ser 96 ou 97. Bem, o fato é que estou eu, aqui parado, escrevendo no meu blog, vivendo algo muito parecido com o que vivi meia dúzia de anos atrás, muito melhor agora, mas não deixa de ser uma reedição, uma volta às origens, como algo simbólico que eu queria para demarcar meu recomeço.
quinta-feira, setembro 18, 2003
Pôr do Sol
Tudo que um pôr do Sol pode revelar, pois sendo algo tão distante, o movimento entre a Terra e o Sol, é algo que nos aproxima tanto de nós mesmos, um pouco como o mar, que em sua imensidão, nos coloca tão diante de nossa minúscula insignificância.
O pôr do Sol de hoje revelou algo, ou talvez apenas descortinou algo que já era conhecido, talvez algo que surgiu hoje, talvez algo que já existe há muito, muito tempo.
Com tudo de bom que pode existir, o amor que existe entre duas ou quantas pessoas forem, um amor sincero, dedicado, atencioso, carinhoso, atento e tantas coisas mais de bom que nos mantem unidos, como seres humanos especiais, que têm a quem amar, que tem quem os ame.
Nessas horas, a paixão que tanto nos consome perde um pouco da importância e a ternura do amor seguro, pé no chão, nos traz a felicidadede simples do dia a dia.
O pôr do Sol de hoje revelou algo, ou talvez apenas descortinou algo que já era conhecido, talvez algo que surgiu hoje, talvez algo que já existe há muito, muito tempo.
Com tudo de bom que pode existir, o amor que existe entre duas ou quantas pessoas forem, um amor sincero, dedicado, atencioso, carinhoso, atento e tantas coisas mais de bom que nos mantem unidos, como seres humanos especiais, que têm a quem amar, que tem quem os ame.
Nessas horas, a paixão que tanto nos consome perde um pouco da importância e a ternura do amor seguro, pé no chão, nos traz a felicidadede simples do dia a dia.
quarta-feira, setembro 17, 2003
Terezinha de Jesus...
Terezinha de Jesus
foi a queda, foi ao chão
e a lagrima não contida
revelou meu coração
Enquanto canto para o Cauê vem a lembrança de quando fui pegá-lo, cheguei, minha ex-amorrzinho tenta me convencer de que não devia levá-lo por conta da gripe dele, não entendo por que, uma vez que mesmo quando estávamos juntos e depois de separados, sempre quem acaba cuidando dele sou eu, não mais agora por não poder estar com ele, mas enquanto ela faz isso no portão meu filho querido se desvencílha da minha ex-sogra ainda psicótica e corre para a porta, gritando por mim, querendo sair, ainda tentam segurá-lo, mas ele esperneia, chora, grita por mim, minha ex-amorrzinho vai pegá-lo, ele tem pressa de sair, mas fica feliz em me ver de mais perto, ainda demora, ainda vão vestir roupa nele, que por alguma razão ele sempre está sem roupa, mas finalmente ele consegue aterrisar em meu colo, olha para minha ex-amorrzinho, fala "mamãe" e ascena dizendo tchau, ela continua conversando comigo, ele se estica até o rosto dela, faz um carinho no rosto, bota carinhosamente a mão na boca dela, ela para de falar, ele olha para mim, aponta para o carro e faz "brum, brum, brum" e insiste enquanto tento entender o que ela queria combinar, mas não tem jeito, o Cauê já não podia esperar para voltar para casa tamanha era a saudade, agora, aqui cantando para ele, ele que ajudou a arrumar o berço, colocando o travesseiro dele, o travesseiro do Pepê, o Pepê, a Jojó e ele próprio pedindo para entrar no berço, pedindo para cantar para ele dormir.
Essa lágrima traduziu minha emoção de ver tudo que meu filho é capaz, o tanto que ele me ama, o tanto que eu o amo, outro dia também, ele viu minha calça sobre a minha cama, em pé, de frente para a cama, segurou as duas pernas da calça juntas, vinco com vinco, uma mão de cada lado, deitou, sorriu e falou "Babo" com toda ternura que ele poderia juntar numa só cena, num só gesto.
Essa lágrima também senti por não ter minha ex-amorrzinho junto de nós para compartilhar esses momentos, mas também por que não tinha quem amo, quem o cauê ama, quem possa viver um amor desses com entrega, com sinceridade, com ternura, que eu já não sei se um dia minha ex-amorrzinho seria capaz de compartilhar um momento como esse. Não tento esconder que quanto mais me afasto dela, mais eu e o Cauê ficamos próximos, nos entendemos, demonstramos um ao outro que podemos vencer sozinhos, esperando por quem me ame de verdade, que possa compartilhar do nosso amor, do nosso carinho, da nossa ternura.
foi a queda, foi ao chão
e a lagrima não contida
revelou meu coração
Enquanto canto para o Cauê vem a lembrança de quando fui pegá-lo, cheguei, minha ex-amorrzinho tenta me convencer de que não devia levá-lo por conta da gripe dele, não entendo por que, uma vez que mesmo quando estávamos juntos e depois de separados, sempre quem acaba cuidando dele sou eu, não mais agora por não poder estar com ele, mas enquanto ela faz isso no portão meu filho querido se desvencílha da minha ex-sogra ainda psicótica e corre para a porta, gritando por mim, querendo sair, ainda tentam segurá-lo, mas ele esperneia, chora, grita por mim, minha ex-amorrzinho vai pegá-lo, ele tem pressa de sair, mas fica feliz em me ver de mais perto, ainda demora, ainda vão vestir roupa nele, que por alguma razão ele sempre está sem roupa, mas finalmente ele consegue aterrisar em meu colo, olha para minha ex-amorrzinho, fala "mamãe" e ascena dizendo tchau, ela continua conversando comigo, ele se estica até o rosto dela, faz um carinho no rosto, bota carinhosamente a mão na boca dela, ela para de falar, ele olha para mim, aponta para o carro e faz "brum, brum, brum" e insiste enquanto tento entender o que ela queria combinar, mas não tem jeito, o Cauê já não podia esperar para voltar para casa tamanha era a saudade, agora, aqui cantando para ele, ele que ajudou a arrumar o berço, colocando o travesseiro dele, o travesseiro do Pepê, o Pepê, a Jojó e ele próprio pedindo para entrar no berço, pedindo para cantar para ele dormir.
Essa lágrima traduziu minha emoção de ver tudo que meu filho é capaz, o tanto que ele me ama, o tanto que eu o amo, outro dia também, ele viu minha calça sobre a minha cama, em pé, de frente para a cama, segurou as duas pernas da calça juntas, vinco com vinco, uma mão de cada lado, deitou, sorriu e falou "Babo" com toda ternura que ele poderia juntar numa só cena, num só gesto.
Essa lágrima também senti por não ter minha ex-amorrzinho junto de nós para compartilhar esses momentos, mas também por que não tinha quem amo, quem o cauê ama, quem possa viver um amor desses com entrega, com sinceridade, com ternura, que eu já não sei se um dia minha ex-amorrzinho seria capaz de compartilhar um momento como esse. Não tento esconder que quanto mais me afasto dela, mais eu e o Cauê ficamos próximos, nos entendemos, demonstramos um ao outro que podemos vencer sozinhos, esperando por quem me ame de verdade, que possa compartilhar do nosso amor, do nosso carinho, da nossa ternura.
terça-feira, setembro 16, 2003
Um dia eu vou acordar e tudo vai ser diferente
Por que não falar um pouco sobre minha carreira para meu amado leitor, que pouco sabe de mim, ao mesmo tempo em que sabe tantas coisas?
Minha carreira não é tão convencional, depois de um período proveitoso de estágio no Serpro, onde acabei direcionado para o universo da Internet o que, ao mesmo tempo, me distanciou da Comunicação Social, mas me colocou na crista da onda que trazia uma nova sociedade, comecei como analista de sistemas responsável pelo desenvolvimento da Internet no Grupo Edson Queiroz, num curto espaço de tempo coloquei no ar o novo sistema de publicação do jornal na Internet e que me abriu as portas para a posição de Gerente de Operação e Suporte no O Povo, uma experiência em tanto apesar do susto inicial com as diferenças, afinal vinha de duas mega corporações, o projeto que preparamos logo que entrei foi executado dois anos depois que eu já tinha saído da empresa, ao menos foi executado.
Já estava fazendo Comunicação Social, com o objetivo de escrever na minha vida, não vou esconder que resolvi mudar de carreira por perceber que as pessoas que faziam Comunicação Social na época tinham muito mais a ver comigo que as pessoas de informática ou telecomunicações, ainda é assim, mas meu legado nessa área é tão intenso que continuo envolvido, mesmo que sem exercer atividade diretamente relacionada a computadores ou dispositivos eletrônicos, quando fui chamado para o projeto ebr, depois batizado de Velop, uma odisséia para a construção de um mega sistema de email, com a possibilidade de suportar milhões de usuários na Inova Tecnologias, hoje totalmente focada em grandes, ou gigantes, contas e não mais no email.com.br.
Terminado o produto Velop 2, que atendia às necessidades do público corporativo, a Inova estava em piloto automático, não restava muito para eu fazer lá, como não poderia ter uma vida sossegada e confortável passeando pelo parque Ibirapuera aos domingos, comecei a Oktiva, convidei meus sócios, a maioria ainda comigo. A Oktiva é a continuação de uma saga, pois não começa da estaca zero, tanto que com menos de dois anos, já tem seu modelo de negócios definido, já sabe o que precisa fazer para trilhar o sucesso, quer dizer, nem todos sabem, mas muito em breve, muito em breve mesmo, já teremos o caminho das pedras bem definido.
Por isso, qualquer dia desses, posso acordar e ter tudo diferente na minha vida, faz parte de se investir em start-ups, as coisas mudam rápido, nem todo mundo acompanha isso, nem todo mundo nasceu para viver uma start-up, eu não nasci para ter meu emprego e ganhar meu salário certinho, nasci para a aventura de construir, de transformar e a Oktiva é a oportunidade de transformar ensaiada na Inova, com muito mais risco por conta disso.
Com o tempo aprendemos a conviver com o risco, começamos a dialogar com ele, convencê-lo a não dar errado. Muitas vezes funciona, algumas vezes não. Então é esperar que uma das cestas dê logo seu resultado, assim chocamos todos os ovos mais depressa.
Serpro -> Grupo Edson Queiroz -> O Povo -> Inova Tecnologias -> email.com.br -> Oktiva
Minha carreira não é tão convencional, depois de um período proveitoso de estágio no Serpro, onde acabei direcionado para o universo da Internet o que, ao mesmo tempo, me distanciou da Comunicação Social, mas me colocou na crista da onda que trazia uma nova sociedade, comecei como analista de sistemas responsável pelo desenvolvimento da Internet no Grupo Edson Queiroz, num curto espaço de tempo coloquei no ar o novo sistema de publicação do jornal na Internet e que me abriu as portas para a posição de Gerente de Operação e Suporte no O Povo, uma experiência em tanto apesar do susto inicial com as diferenças, afinal vinha de duas mega corporações, o projeto que preparamos logo que entrei foi executado dois anos depois que eu já tinha saído da empresa, ao menos foi executado.
Já estava fazendo Comunicação Social, com o objetivo de escrever na minha vida, não vou esconder que resolvi mudar de carreira por perceber que as pessoas que faziam Comunicação Social na época tinham muito mais a ver comigo que as pessoas de informática ou telecomunicações, ainda é assim, mas meu legado nessa área é tão intenso que continuo envolvido, mesmo que sem exercer atividade diretamente relacionada a computadores ou dispositivos eletrônicos, quando fui chamado para o projeto ebr, depois batizado de Velop, uma odisséia para a construção de um mega sistema de email, com a possibilidade de suportar milhões de usuários na Inova Tecnologias, hoje totalmente focada em grandes, ou gigantes, contas e não mais no email.com.br.
Terminado o produto Velop 2, que atendia às necessidades do público corporativo, a Inova estava em piloto automático, não restava muito para eu fazer lá, como não poderia ter uma vida sossegada e confortável passeando pelo parque Ibirapuera aos domingos, comecei a Oktiva, convidei meus sócios, a maioria ainda comigo. A Oktiva é a continuação de uma saga, pois não começa da estaca zero, tanto que com menos de dois anos, já tem seu modelo de negócios definido, já sabe o que precisa fazer para trilhar o sucesso, quer dizer, nem todos sabem, mas muito em breve, muito em breve mesmo, já teremos o caminho das pedras bem definido.
Por isso, qualquer dia desses, posso acordar e ter tudo diferente na minha vida, faz parte de se investir em start-ups, as coisas mudam rápido, nem todo mundo acompanha isso, nem todo mundo nasceu para viver uma start-up, eu não nasci para ter meu emprego e ganhar meu salário certinho, nasci para a aventura de construir, de transformar e a Oktiva é a oportunidade de transformar ensaiada na Inova, com muito mais risco por conta disso.
Com o tempo aprendemos a conviver com o risco, começamos a dialogar com ele, convencê-lo a não dar errado. Muitas vezes funciona, algumas vezes não. Então é esperar que uma das cestas dê logo seu resultado, assim chocamos todos os ovos mais depressa.
Serpro -> Grupo Edson Queiroz -> O Povo -> Inova Tecnologias -> email.com.br -> Oktiva
segunda-feira, setembro 15, 2003
Meu cachimbo e um Half'n'half pela metade
Como minha vida meio a meio, que ficou pela metade, não teve tempo de terminar, nem de amadurecer, não teve tempo de queimar até o fim, mas não tenho vontade de acender meu cachimbo de novo ainda, deposito nele a culpa pela minha paixão, que se manteve acesa todo esse tempo em que vivi sob o mesmo teto que minha paixão, que manteve a paixão acesa enquanto tudo pedia que fosse sufocada pelo dia a dia de um lar que não tinha a liberdade de se formar.
Cachimbo que tantas vezes ajudou a secar lágrimas antes que surgissem à pele, que tantas vezes me ajudou a olhar para o infinito e resgatar minhas utopias quando tudo parecia conspirar contra a felicidade. Talvez por isso o deixe agora de lado, sinto-me traído por suas promessas de que dias melhores viriam, que era apenas suportar um pouco mais as dificuldades e algo, hora mais, hora menos, brotaria do coração da minha ex-amorrzinho. Não brotou, quando ia brotando, arrancaram o frágil broto que surgia.
Por fim, fiquei só, qualquer dia acendo você de novo, mas ainda não estou curioso sobre o que tem a me dizer, confesso que prefiro esperar um novo momento, uma nova chance de ser feliz, uma nova chance de apostar em uma nova metade, que seja meio a meio. Apesar de tudo, não deixei de ter essa utopia, de acreditar, de desejar.
Cachimbo que tantas vezes ajudou a secar lágrimas antes que surgissem à pele, que tantas vezes me ajudou a olhar para o infinito e resgatar minhas utopias quando tudo parecia conspirar contra a felicidade. Talvez por isso o deixe agora de lado, sinto-me traído por suas promessas de que dias melhores viriam, que era apenas suportar um pouco mais as dificuldades e algo, hora mais, hora menos, brotaria do coração da minha ex-amorrzinho. Não brotou, quando ia brotando, arrancaram o frágil broto que surgia.
Por fim, fiquei só, qualquer dia acendo você de novo, mas ainda não estou curioso sobre o que tem a me dizer, confesso que prefiro esperar um novo momento, uma nova chance de ser feliz, uma nova chance de apostar em uma nova metade, que seja meio a meio. Apesar de tudo, não deixei de ter essa utopia, de acreditar, de desejar.
Como ser cobrado por aquilo que me destrói
Minha ex-amorrzinho pegou pesado no blog do Cauê hoje (http://caueruoso.blogspot.com), como se pudesse algo ser mais injusto que eu e meu filho, que desde o primeiro dia temos uma relação que transcende à relação entre pai e filho. Digo isso por que não se trata apenas de eu ser pai dele e ele ser meu filho, trata-se de todas as afinidades e da aproximação que temos, do carinho que ele demonstra por mim e pelas pessoas que eu gosto e ela sabe disso, sempre soube.
Foi até isso uma das coisas que minha ex-sogra ainda psicótica usou para empurrar minha ex-amorrzinho para a separação, que sendo o Cauê criado comigo, do meu jeito, minha ex-amorrzinho ia ser desprezada pelo Cauê, alegou que minha mãe era infeliz por conta da forma como nós, seus filhos, nos relacionávamos com ela. Minha ex-amorrzinho esqueceu de perguntar para ela como se sentia e, se tinha chance da relação dela com o Cauê ter problemas, agora talvez ainda tenha mais motivos, pois o Cauê manifesta o desejo de começar e terminar o dia ao meu lado.
Um dia eu tive que sair, estava sendo duramente ameaçado pela minha ex-amorrzinho e pela família dela de que eles iriam entrar na justiça para me tirar o pouco tempo que eu passo com o Cauê e exigir que ela ficasse junto durante este tempo. Tive que levantar alguns elementos que sustentassem minha defesa, não preciso nem contar como fiquei com as coisas que juntei, juntei muito mais coisa que eu queria ter visto de uma vez, não precisou de muito tempo para que minha mãe me ligasse dizendo que o Cauê tinha acordado, que estava chorando muito sentido, talvez tanto quanto eu estava, mas ninguém sabia, só ele.
Outra vez foi quando ele conheceu uma amiga por quem tenho muito, muito carinho e que está sendo uma pessoa tudo de bom para mim, ele nunca faz como ele fez com ela, ele ficou super á vontade, saiu do meu colo para o colo dela. À noite, quando estávamos procurando a lua que ele tanto tentava nos mostrar, ele fez carinho nela, mas melhor do que isso, pegou a minha mão e fez com que eu fizesse carinho no rosto dela. Foi uma dessas cenas de emocionar, que espero nunca esquecer, toda a ternura daquele dia.
Sem falar que era no meu colo que ele se sentia seguro para dormir nas primeiras semanas, era comigo que ele se sentia seguro para comer nas primeiras vezes, é a minha mão que ele pede para atravessar a rua hoje. É por mim que ele chora quando eu deixo ele na casa da minha ex-sogra ainda psicótica ou quando vê que minha ex-amorrzinho não vai mesmo voltar para sempre comigo, para que nós possamos ficar próximos novamente.
É tão lindo que ele aponta para mim e diz: "Babo!" para todo mundo que ele conhece. É tão lindo ele abraçando a Lara, uma amiguinha dele que é nossa vizinha e dando um beijo na cabeça dela como eu faço com ele.
Ele é tudo de bom.
Foi até isso uma das coisas que minha ex-sogra ainda psicótica usou para empurrar minha ex-amorrzinho para a separação, que sendo o Cauê criado comigo, do meu jeito, minha ex-amorrzinho ia ser desprezada pelo Cauê, alegou que minha mãe era infeliz por conta da forma como nós, seus filhos, nos relacionávamos com ela. Minha ex-amorrzinho esqueceu de perguntar para ela como se sentia e, se tinha chance da relação dela com o Cauê ter problemas, agora talvez ainda tenha mais motivos, pois o Cauê manifesta o desejo de começar e terminar o dia ao meu lado.
Um dia eu tive que sair, estava sendo duramente ameaçado pela minha ex-amorrzinho e pela família dela de que eles iriam entrar na justiça para me tirar o pouco tempo que eu passo com o Cauê e exigir que ela ficasse junto durante este tempo. Tive que levantar alguns elementos que sustentassem minha defesa, não preciso nem contar como fiquei com as coisas que juntei, juntei muito mais coisa que eu queria ter visto de uma vez, não precisou de muito tempo para que minha mãe me ligasse dizendo que o Cauê tinha acordado, que estava chorando muito sentido, talvez tanto quanto eu estava, mas ninguém sabia, só ele.
Outra vez foi quando ele conheceu uma amiga por quem tenho muito, muito carinho e que está sendo uma pessoa tudo de bom para mim, ele nunca faz como ele fez com ela, ele ficou super á vontade, saiu do meu colo para o colo dela. À noite, quando estávamos procurando a lua que ele tanto tentava nos mostrar, ele fez carinho nela, mas melhor do que isso, pegou a minha mão e fez com que eu fizesse carinho no rosto dela. Foi uma dessas cenas de emocionar, que espero nunca esquecer, toda a ternura daquele dia.
Sem falar que era no meu colo que ele se sentia seguro para dormir nas primeiras semanas, era comigo que ele se sentia seguro para comer nas primeiras vezes, é a minha mão que ele pede para atravessar a rua hoje. É por mim que ele chora quando eu deixo ele na casa da minha ex-sogra ainda psicótica ou quando vê que minha ex-amorrzinho não vai mesmo voltar para sempre comigo, para que nós possamos ficar próximos novamente.
É tão lindo que ele aponta para mim e diz: "Babo!" para todo mundo que ele conhece. É tão lindo ele abraçando a Lara, uma amiguinha dele que é nossa vizinha e dando um beijo na cabeça dela como eu faço com ele.
Ele é tudo de bom.
domingo, setembro 14, 2003
Beleza Americana
Um filme que marcou minha vida, não sei nem se ele merecia, acho que merecia, mas estava com os sentimentos ardendo sob a pele, foi num carnaval que eu deixei de ir para Guará com uma amiga maravilhosa, a Caiê, pois minha ex-amorrzinho tinha pedido para que eu ficasse com ela, já que todos da casa dela iriam viajar, que tolice a minha, ou melhor, que paixão a minha, ela me convidou para ir lá sábado à tarde, acabara de me ligar convidando, ela me chamou, ela me chamou, eu fui, eu e uma garrafa de porto guardada de algum tempo, mas quando cheguei lá, fui barrado no portão, tinha outro lá, eu fui para a casa de um amigo e acabei no cinema com ele e com a namorada dele, estava passando Beleza Americana, a música dos Beatles, que ainda hoje me emociona, fez com que depois de deixar meus amigos em casa, voltasse lá, tomasse toda a garrafa de porto e desejasse virar artista, escultor, desses que trabalham com metais, vidro e borracha, mas meus pés no chão me impediram de realizar esse feito, voltei para casa, dormi.
Um mês depois estava namorando uma antiga amiga do tempo do Braveza, não era ainda um namoro, mas foi só a Debra descobrir, que descobriu que gostava de mim, que terminei com a Soraya, que comecei com a minha ex-amorrzinho. Se prestarmos atenção, tudo que aconteceu era tão óbvio, uma hora ela tinha que pular fora do sonho que construí para nós, o sonho não era dela, o sonho era meu, ela sonhou comigo, até que enjôou, nada mais normal quando se enjôa de um filme que desligar a TV ou sair do cinema. Foi o que ela fez, me desligou da vida dela, quase me desligou de verdade.
Hoje, lá em baixo, um saco plástico, desses que deveriam ser banidos da sociedade, estava ao vento, carregado por toda aquela poesia potencial do vento, que não captamos pela nossa incapaciadade de enxergar o ar, mas vendo que havia algo no ar, algo que traduzia o vento, deixei me perder por seu caminho, o pensamento e a emoção voando sem rumo vão bater no fundo do coração e, como não poderia deixar de ser, no fundo do meu coração mora meu ex-amorrzinho ainda.
Só que eu não consigo falar sobre os bons momentos que passamos juntos depois que voltei de sampa, a última coisa realmente boa que fizemos juntos foi a viagem dela a sampa, para me encontrar lá, assistimos tanta coisa boa, teatro, cinema, até uma boite de swing conhecemos. O pior, aquela coisa óbvia, ela tinha que confiar mais na mãe dela do que em mim em como cuidar do filho, mesmo que, racionalmente, a mãe e o pai dela eram um fiasco como pais, mas tem aquela coisa da referência, da dôra, doralina e senhôra no fim.
Um mês depois estava namorando uma antiga amiga do tempo do Braveza, não era ainda um namoro, mas foi só a Debra descobrir, que descobriu que gostava de mim, que terminei com a Soraya, que comecei com a minha ex-amorrzinho. Se prestarmos atenção, tudo que aconteceu era tão óbvio, uma hora ela tinha que pular fora do sonho que construí para nós, o sonho não era dela, o sonho era meu, ela sonhou comigo, até que enjôou, nada mais normal quando se enjôa de um filme que desligar a TV ou sair do cinema. Foi o que ela fez, me desligou da vida dela, quase me desligou de verdade.
Hoje, lá em baixo, um saco plástico, desses que deveriam ser banidos da sociedade, estava ao vento, carregado por toda aquela poesia potencial do vento, que não captamos pela nossa incapaciadade de enxergar o ar, mas vendo que havia algo no ar, algo que traduzia o vento, deixei me perder por seu caminho, o pensamento e a emoção voando sem rumo vão bater no fundo do coração e, como não poderia deixar de ser, no fundo do meu coração mora meu ex-amorrzinho ainda.
Só que eu não consigo falar sobre os bons momentos que passamos juntos depois que voltei de sampa, a última coisa realmente boa que fizemos juntos foi a viagem dela a sampa, para me encontrar lá, assistimos tanta coisa boa, teatro, cinema, até uma boite de swing conhecemos. O pior, aquela coisa óbvia, ela tinha que confiar mais na mãe dela do que em mim em como cuidar do filho, mesmo que, racionalmente, a mãe e o pai dela eram um fiasco como pais, mas tem aquela coisa da referência, da dôra, doralina e senhôra no fim.
Abraços aos amigos, selinho nas meninas
Fico feliz com as pessoas que andam lendo meu blog, que me enviam mensagens de carinho, públicas ou não. Estou com saudades da faculdade, mas as coisas tão meio pesadas por enquanto, perdão por não ter editado o vídeo ainda, prometo que vou fazer em breve, é um débito meu e reconheço a dívida, diferente do meu enfrentamento com a Credicard, que eu não reconheço, mas eles insistem em me cobrar.
Deixo uma mensagem para todo mundo, especialmente para aqueles que julgam me entender melhor agora, como a Karla, afinal, sempre é melhor ser um compreendido que um incompreendido, talvez minha vocação seja mesmo escrever blog, devia aperfeiçoar, já que meu teste vocacional diz que eu tenho que ser escritor ou psicólogo. Pena que ele não fala nada sobre abrir empresas de tecnologia de vanguarda numa cidade cujos clientes potenciais se resumem a 300. To com medo de ter que voltar a dar uns pulinhos em Sampa e agora, pela minha vida pessoal, não era uma boa hora a não ser que me mudasse para lá de mala e cuia, mas a coisa ainda não tem segurança para isso, um escritório em sampa não é tão barato quanto aqui e a galera das trevas ainda tem algumas coisas para fazer para que eu possa impressionar de verdade os executivos da cidade grande.
Deixo uma mensagem para todo mundo, especialmente para aqueles que julgam me entender melhor agora, como a Karla, afinal, sempre é melhor ser um compreendido que um incompreendido, talvez minha vocação seja mesmo escrever blog, devia aperfeiçoar, já que meu teste vocacional diz que eu tenho que ser escritor ou psicólogo. Pena que ele não fala nada sobre abrir empresas de tecnologia de vanguarda numa cidade cujos clientes potenciais se resumem a 300. To com medo de ter que voltar a dar uns pulinhos em Sampa e agora, pela minha vida pessoal, não era uma boa hora a não ser que me mudasse para lá de mala e cuia, mas a coisa ainda não tem segurança para isso, um escritório em sampa não é tão barato quanto aqui e a galera das trevas ainda tem algumas coisas para fazer para que eu possa impressionar de verdade os executivos da cidade grande.
Recomeçar minha vida
Estou começando a esfriar as coisas, ainda tem muitas coisas que ficaram do passado, mas acho que já dá para ir pensando em recomeçar, ainda não dá para pensar em um novo relacionamento, mas dá para ir pensando em juntar os cacos, as coisas com o Cauê estão melhorando, ele está recuperando o desenvolvimento dele, o que acabou sendo uma vantagem da separação no final das contas. Eu tenho minha faculdade para ir, a Oktiva para botar quente e sair do outro lado até o final do ano. Quem sabe, mais tarde um pouquinho, não dá para arranjar um amor, mesmo que não seja tão grande por enquanto?
Domingo feliz de novo
Ainda não acabou, mas é interessante como nada melhor para o domingo ficar bem que ajeitar o sono no sábado. Feliz como o Cauê se recupera no sábado e pode curtir maravilhosamente o domingo, acho que por isso que ele gosta tanto. Ele acorda cedo, quer logo sair, descer o elevador, brincar com a turma dele.
Só eu notei uma coisa, que tenho que me policiar mais, percebi que sempre que ele chama pela mamãe eu estou pensando na Debra, então tenho que parar de pensar nela, que ele parece perceber que eu estou sentindo falta e sente falta junto, solidariamente. Ao menos isso já acontece só uma vez ou outra, uma vez ou duas por semana agora. Também ainda bem que ele não chora, nem chama muito, meio que pergunta por ela, como quem quer saber por que ela não pode sempre ficar com o babo, assim ele também não tinha que ir embora, mas a vida é assim mesmo, feliz que está tudo se arrumando e que o Cauê está se desenvolvendo muito melhor agora que antes.
Aliás, quem quiser acompanhar o Cauê, é só seguir o blog dele: http://caueruoso.blogspot.com
Só eu notei uma coisa, que tenho que me policiar mais, percebi que sempre que ele chama pela mamãe eu estou pensando na Debra, então tenho que parar de pensar nela, que ele parece perceber que eu estou sentindo falta e sente falta junto, solidariamente. Ao menos isso já acontece só uma vez ou outra, uma vez ou duas por semana agora. Também ainda bem que ele não chora, nem chama muito, meio que pergunta por ela, como quem quer saber por que ela não pode sempre ficar com o babo, assim ele também não tinha que ir embora, mas a vida é assim mesmo, feliz que está tudo se arrumando e que o Cauê está se desenvolvendo muito melhor agora que antes.
Aliás, quem quiser acompanhar o Cauê, é só seguir o blog dele: http://caueruoso.blogspot.com
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