segunda-feira, maio 10, 2004

Mais uma ação truculenta, mais sofrimento, uma nova batalha

Impressionante a expressão sádica das duas que se pretendem donas do meu filho e que o tratam como um pedaço de terra que buscam grilar. Eu havia prometido a mim mesmo que não seria eu a escrever a página negra escrita por ela a partir do dia 28/04, enquanto fingia me tratar bem, que eu não iria entrar na justiça para brigar pela guarda.

Ela entrou, conseguiu um despacho provisório e nem me avisou, só me avisou disso quando, sexta-feira, no momento em que fui buscá-lo, cuidou-se de se investir do todo o sadismo possível para me comunicar que não mais deixaria eu pegar o Cauê que, talvez, no próximo final de semana, iria me deixar passear com ele por algumas horas e que não mais ele poderia dormir em nossa casa e isso, somente se ele ficasse bom da gripe ou resfriado do qual ele não se cura desde logo depois que ela voltou da Suecia.

Sequer ela se preocupou que, se fosse conseguir me impedir de conviver com o Cauê ou restringir essa convivência a intervalos de 15 dias como colocou para mim e para minha mãe, o Cauê mereceria, ao menos, o respeito de um período de transição, mas eu prometo a todos que enquanto tiver forças, lutarei para conviver com meu filho e para impedir que ela o leve para a Suécia.

Acho difícil que a primeira audiência se encerre em acordo amigável, se fosse essa a intenção dela, ela não estaria fazendo isso pelas costas e nem estaria me impedindo, agora, de estar com o Cauê, mas a maior parte das testemunhas eu já tenho, boa parte das provas também, minha maior preocupação é com o tempo, quanto tempo vai levar para que se regularize a situação do Cauê e com o sofrimento dele nesse período.

É impressionante, enquanto eu estava procurando orientação com psicológos de como responder às necessidades do Cauê, ela procura a de advogados, acho que essa sempre será a diferença entre nós e mostra o quanto ainda terei que lutar para garantir o bem estar do meu filho.

A, a acusação? A oficial eu ainda não sei, mas a que ela pois para mim e para minha mãe ao telefone, de que o Cauê tem estado irritado, agressivo, que não tem dormido direito enquanto está com ela, isso enquanto em minha companhia ele é a criança mais meiga e carinhosa que todos os que convivem conosco já conheceram.

Enfim, uma das possíveis testemunhas profetizou que o Cauê seria muito, muito feliz por contar com uma família como a minha para apoiá-lo, que ele próprio nunca se sentiu tão bem num ambiente como quando conviviu conosco na praia uma vez, quando o Cauê estava junto, vou lutar para que sua profecia se torne absolutamente real, mas, no mínimo, tenho a certeza que muito em breve eu e meu filho voltaremos a sambar juntos toda sexta-feira. Amém.