terça-feira, junho 07, 2005

Nossas crianças estudam para que?

Há muito que se preocupar com a educação de nossas crianças. Os pais e as mães da classe média se sentem tranqüilos por poder garantir que seus filhos possam freqüentar escolas particulares, melhores ou piores, mas se a qualidade de ensino horas é menos sofrível em raras exceções do ensino particular, pouco se altera quanto aos princípios desse ensino.

As escolas que se dizem construtivistas ou mesmo aquelas que realmente se esforçam para o ser, estão a anos-luz de alcançar tais práticas em seu dia a dia. Todas fazem, de forma mais ou menos acentuada, pouco mais pelas crianças que as ensinar a apenas obedecer a comandos.

É claro que nas escolas que se proclamam tradicionais a situação costuma ser ainda pior, mas aos pais praticamente não restam alternativas. E por que essa preocupação, afinal a educação não é hoje muito melhor que há anos atrás?

Certamente é, especialmente a educação infantil, mas para avaliarmos a educação infantil é necessário olhar para a realidade dessas crianças quando estiverem assumindo seus papéis de adultos, ou seja, em 20 anos.

Daí que olhar para a sociedade e para o próprio mercado de trabalho em 20 anos é um grande desafio, mas poucas coisas nos parecem certas, desde que não ocorra nenhum grande colapso, tais como o desenvolvimento das novas tecnologias.

Olhando para a realidade futura é que cabe essencialmente a pergunta: Qual o sentido de educar nossas crianças a obedecer a comandos se no futuro os ciborgues o farão com muito mais competência? Independente da resposta, tal educação parece muito mais um castigo ou uma maldição e não a real preparação para enfrentar aos desafios de uma sociedade em constante mutação.

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