segunda-feira, maio 16, 2005

sou ansiedade diluida em sangue

Eu falo: Pra que perder tempo Desperdiçando emoções
Você nao me entende: hmm..
Eu explico: só outro verso, da mesma música!
Você se contenta: tudo bem?
Eu sussuro: Eu sou um barril de pólvora, mas acho que posso dizer que estou bem melhor que na outras vezes!
E continuo: Talvez melhor: Eu estou uma pilha, com os nervos à flor da pele, sou ansiedade diluida em sangue!
Você se identifica: estou tal qual você neste momento.
E se prontifica: mas e você, é algo em que eu possa ajudar?
Eu me surpreendo: É? O que lhe incendeia?
E lhe atendo: Ao existir, você me ajuda, ao me ouvir, salva-me do abismo de sentir sem me expressar, ao perguntar por mim, aquece-me sem me tocar!
Você me agracia: gostei disso...
E me confessa: quero conversar, mas eu tenho que almoçar agora e ir para o trabalho.
Eu me comprometo: Tá bom, se quiser, estou aqui, se não estiver aqui, estarei em meu telefone, se não me achar ao me procurar, manda uma mensagem por telepatia, que lhe devolvo um afago no mesmo instante!

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