quarta-feira, junho 09, 2004

Não renunciarei jamais ao meu filho

Embora na terça-feira (1/7/2004) tenha sido impedido de ver meu filho sob a alegação de que teria que "ligar antes", na quinta-feira (3/7/2004) de que teria que "ligar um dia antes" e que na sexta (4/7/2004 -- um dia depois) não poderia vê-lo por que ela iria levâ-lo viajar no final de semana.

Embora nessa mesma sexta-feira foi avisada de que sábado era dia de vacinação contra a pólio e que eu teria o direito de verificar, mesmo provisóriamente sem a guarda do meu filho, pois trata-se de poder familiar que permanece presente independente de quem tenha a guarda da criança, na terça-feira marquei de levar o Cauê à praia na quarta pela manhã, o que não pude fazer, sendo informado que só poderia tê-lo em minha companhia durante menos de dois dias a cada quinze dias até que a juíza retornasse de licença.

Embora tudo isso esteja acontecendo, há quem ainda acredite que uma mãe sempre quer o melhor para seus filhos, há até quem acredite que uma mãe sempre coloca o bem estar dos filhos acima de qualquer outra coisa.

O que eu posso dizer é que ter um filho pode mudar muita coisa em você, mudou muita coisa em mim, mas pode não ser suficiente para torná-lo uma boa pessoa.

E se você for uma boa pessoa, pode até namorar despreocupadamente, mas não case ou tenha filhos apaixonado por alguém, peça para que alguém neutro, preferencialmente um profissional, cheque se está tudo bem e seja bem sincero com ele, com o profissional, por que as menores evidências podem predizer grades desastres no futuro.

Um pai profundamente magoado, não mais por ter sido abandonado pela mulher, mas por estar sendo obrigado, por essa mesma mulher, a abandonar, involuntariamente, seu filho, mas esse mesmo filho pode ter a certeza de que não vou aceitar essa condição, nem hoje, nem nunca, nem sob qualquer ameaça.

NÃO RENUNCIAREI JAMAIS A MEU FILHO

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