quinta-feira, junho 10, 2004

Nem todos nos viraram as costas

Tá, é verdade que foram muitos os que preferiram me assumir como uma espécie de monstro doméstico do que se perguntar se as fantasias contatas pela noite de Fortaleza eram ou não verdade.

Estou certo que as pessoas não entenderam o tamanho do estrago que fizeram, eu, do meu lado, fiquei atento em ser pai do melhor jeito que podia, morrendo de estudar sobre divórcio, como minimizar os efeitos negativos sobre os filhos e tudo mais que me fizesse ficar tranquilo quanto a executar bem meu papel de pai e nisso tive muita ajuda da Di e de outras pessoas que estavam mais próximas.

Com isso deixei de lado a noite, aliás, deixei de lado a noite, no mínimo, desde que fiquei grávido, mas não retomei ao me separar, não que não gostasse das pessoas, senti muita falta de todos, mas que meu filho se tornou a grande razão da minha vida. Não sei se alguém lembra que eu já no primeiro semestre da faculdade queria muito, muito ter um filho. Acabei tendo o filho com alguém por quem eu estava apaixonado, mas que acabou.

Agora, além de ter acabado seu relacionamento comigo, essa mesma pessoa está fazendo tudo que pode para detruir o meu relacionamento com meu filho, punindo a ambos pelo que sentimos um pelo outro e conta com o apoio de pessoas que eu julgava sensatas, centradas. racionais.

Se alguém quiser copias de artigos, livros que resumem pesquisas realizadas ao longo de 25 anos acompanhando famílias que se divorciaram, ou mesmo entender um pouco do que é isso, eu e a Di estamos aqui, pois não quero, de forma alguma, como até já ouvi um desses ex-amigos falando, "roubar" o filho da minha ex-mulher ou "dividí-lo", quero apenas que tenha o direito de ter pai e mãe, independente de seus defeitos, que são muitos em ambos os casos, de suas virtudes, que também são muitas e de todo o resto.

Há uma distorção na jurisprudência, uma vez que a mudança nas leis só aconteceu neste século, mas não tem problema, se não se resolver na primeira instância, a gente já tem acompanhado que no STJ as coisas estão mudando cada vez mais rápido.

Um comentário:

Anjo Mecânico disse...

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