Ah! Que falta sinto do meu blog, do carinho dos leitores, tenho andado tão distante, não por falta de vontade ou por falta do que contar, mas muito mais pelo aperto da vida nesses últimos dias: o Cauê andou meio doentinho, a tensão aumentou muito no trabalho com a identificação de alguns furos que quer sejam erros, quer sejam deliberados, são furos que não deveriam existir, a Debra resolveu me testar um pouquinho e a liga da justiça continua atrapalhada e estabanada. Tudo isso me deixa sem tempo para lhes contar as novidades que tanto quero contar.
Imagino eu, que uma das coisas mais importantes, é saber como foi o teste, recebi algumas mensagens por email e pessoalmente perguntando sobre os capítulos que se passaram e permaneciam em suspense, mas longe de mim fazer isso deliberadamente com quem tem me acompanhado nesse blog, então o que posso escrever, sobre o resultado do teste, para o Cauê, que ao ver a Debra completou o sorriso que se formara depois que ele se levantou no berço e me de cumprimentou do jeito dele, disse "Baaabo" e sorriu, depois a Debra apareceu e ele se realizou, não deixo de pensar que sempre que isso acontece ele fica com a esperança de poder ter o babo e a mamãe sempre perto dele, todo dia, ele fica diferente, fica um pouco mais agressivo, mais manhoso, mas pode ser um reflexo da insegurança de que esse momento vá acabar muito em breve.
Fomos ao pediatra hoje pela manhã, é muito perto da nossa casa, fomos caminhando, o Cauê no carrinho, realmente são apenas três quadras, mas a Debra foi me xingando até lá pelo absurdo de ter que andar, que ela poderia ter vindo com um salto alto, daí como ia ser. O Cauê parecia adorar o passeio matinal, ainda era próximo de oito horas da manhã. Chegando lá, tudo poderia ter se encaminhado tranquilamente, imagina que teve barraco, mesmo que histérico, pois me recusei a reagir ou rebater qualquer coisa ali no consultório, mas mesmo sem eu tentar me defender ela se preocupou em jogar a pediatra contra mim o tempo todo, não sei por que isso, uma vez que o mais importante seria entender as necessidades do Cauê e atendê-las. Imagina que ela iniciou uma argumentação de que não era mais para eu pegar o Cauê na quarta-feira à noite, de modo que a pediatra a esclareceu que não era ali o local apropriado para que ela tentasse resolver isso.
Sinceramente, não estou gostando nem um pouco dessa pediatra, mas será que tem possibilidade de encontrar um ou uma pediatra que possa mesclar um pouco de medicina e humanismo, ou mesmo que possa atuar de forma preventiva, tentando identificar a verdadeiras causas dos pequenos problemas, antes que se tornem graves e merecedores e ações invasivas, como corticóides, antibióticos e etc.. Enfim, não foi satisfatória, não pude falar mesmo que sucintamente sobre os detalhes sobre o Cauê, mas pelo menos, com o pouco que expus, consegui que a pediatra indicasse incluir batata-doce na alimentação do Cauê, além da eliminação dos alimentos industrializados, coisa que eu peço a séculos, mas não sou atendido.
Fui, então, deixá-los na casa da minha ex-sogra cada vez mais psicótica e o Cauê deu mais uma vez o showzinho de sempre, aquele que era o motivo pelo qual a Debra não queria que ele ficasse comigo na quarta-feira à noite, a alegação era de que como ele passava pouco tempo, seria melhor tirar, pois ele queria mais. Fato é que ele faz o mesmo escândalo nas segundas-feiras, quando eu passei com ele o final de semana todo. Eu não tenho culpa que ele foge daquela casa, que não quer entrar lá, ou que quer ficar próximo do babo dele.
Por fim, que pode ser que seja a única razão que o fez ler tudo que escrevi acima: "se eu passei no teste". O que posso dizer, tentando avaliar o próprio domingo, a segunda e até hoje, é que passei sim, ela continua atraente, está já voltando bem ao normal de corpo, não posso negar que ainda existe atração, talvez algum carinho, mas sinto que estou mais livre, talvez pronto para tratá-la como a mãe do meu filho, talvez alguém que poderá se tornar uma amiga num futuro não tão distante. Mesmo com ela dizendo que estava confusa, que não estava feliz, que se pudesse voltaria no tempo e faria tudo diferente, mas ela fez na segunda o mesmo que fez todo o período em que passamos juntos, tudo que ela sempre fez, reclamou de tudo, criou confusão com tudo, eu não acredito que aceitasse um retorno, qualquer que fosse, mesmo que em algum tempo no futuro. Deu para amadurecer bem o que eu e ela poderíamos construir juntos e ficou claro que não seria muita coisa ou que não seria suficiente para me realizar...
Posso desconfiar o que acontece a ela, pois ela realmente é insegura como mãe, como mulher, ela optou por não amadurecer, por não se resolver, então ela tem que se defender, tem que se defender por que certamente ela percebe aquilo que outras pessoas percebem e comentam sobre minha relação com ela e com o cauê e sobre a relação dela comigo e com o Cauê. Ao menos hoje ela pediu desculpas pelo que fez na segunda, é um começo, reconhecer o que fez com si mesma e comigo, talvez com o Cauê.
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