Bem, vou compartilhar com vocês isso, é legal: a lista das pessoas que eu amo de forma assumida aumentou. Não do amor ordinário que se ama todo mundo, mas do amor que se ama quem te entende e o melhor de tudo, a trilha sonora do submarino amarelo tá querendo voltar para a minha vida, fez parte dela por um período muito, muito curto, mas eu acho que em breve, pode voltar sem soar artificial.
E em homenagem a este último amor, as palavras do mestre poetinha:
"De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure"
Soneto da Fidelidade de outubro de 39, no Estoril
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