quarta-feira, janeiro 07, 2004

Um pouco mais triste que o normal

Apesar do Cauê estar bem melhor de saúde, registrado pela pediatra dele, ganhou bom peso neste último mês. Agora os remédios receitados são os que eu achava, meses atrás, que o Cauê precisava, ou seja, a crise passou, agora é cuidar do médio e longo prasos. Apesar de todas essas coisas boas, algo de hoje, a brutalidade atual da Debra, fez com que me lembrasse da audiência de ontem, bem, durante a audiência ela quis saber quando o Cauê seria escutado sobre querer ir com a mãe para a Suécia ou querer ficar com o pai, já que o futuro marido dela é sueco e, segunda ela na audiência, ele vem para o Brasil mas vai querer voltar para o seu paí­s e ela seguirá com ele.

O que foi mais difí­cil, entretando, foi que quando sestávamos voltando e ela me acusando denão pensar no Caêª, eu a questionei por estar se casando, sabendo que, caso o Caê opte por permanecer no Brasil, ela vai deixá-lo e partir para o outro lado do oceano e, imagina por que estou triste, ela disse que vai perguntar, exigir uma resposta, mas se ele decidir ficar, ela não vai, ou seja, será uma criança, um adolescente, sendo chatageado com um blefe pela própria mãe.

Eu me pergunto como uma pessoa pode ser tão má, como uma mãe pode estar planejando, criando uma situação em que já, de ante mão, sabe que seu filho terá de escolher, com 12 anos, entre o pai e a mãe, mas não entre morar com um ou com outro, mas qual dos dois vai deixar para trás ou deixar partir. Tudo bem, 10 anos é muito tempo, vamos torcer para que nunca chegue essa hora, será melhor para todos.

Felizmente, posso dizer que fechei a gestalt no último final de semana, não há nada mais pendendente à minha ex-mulher, entendi melhor muitas das coisas que aconteceram enquanto estivemos juntos e, até ainda no último ano, até nesse último final de semana. Ela está novamente me odiando gratuitamente, dessa vez mais gratuitamente do que nunca, talvez por se sentir ameaçada de alguma forma por mim.

Enfim, agora sim, posso me considerar pronto para recomeçar minha vida, não que isso me prive do sofrimento ocasionado pela maldade da minha ex-mulher e de sua mãe, embora agora eu tenha certa curiosidade para saber até que ponto a mãe dela não está receosa de ter exagerado no veneno e estar prestes a padecer de seu próprio veneno. Só não me alegro, pois é certo que há veneno suficiente para meu filho e para mim nesse mesmo bote.

Vou ver se cato o próximo post na parede do meu ex-quarto, ele vai fechar esse capítulo, é muito simbólico.

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