Hoje eu penso que não teria como voltar com minha ex-amorrzinho, seria difícil superar tudo que ele faz, tudo que ela fez, o que aconteceu, pena que meu pensar ainda não conseguiu contagiar o meu sentir, não que eu não seja ainda perdidamente apaixonado por ela, seria inútil negar isso para qualquer leitor desse blog, e isso não deixa de ser uma das maiores provas da minha estupidez.
Sim, sou estupido, mas o problema é que retomar uma relação, depois de tudo que está rolando, não só comigo, mas de como ela está tocando a vida de recém-separada, é complicado, algumas coisas superam minha capacidade de digerir, talvez por caretice minha, mas eu não sou tão careta assim e a prova maior é que namorei e apostei minha vida nela.
O problema é que, apesar de saber que não estaria bem com ela pelo que ela fez quando estivemos juntos e pelo que esta fazendo agora e apesar de saber que não estou bem sem ela, não sei se resistiria caso, um pouco mais na frente, ela viesse a querer voltar atrás. Tipo assim, a paixão é um negócio complicado, você perde o amor próprio, perde a noção do razoável e eu estou certo de que não tenho essa exata noção, que eu precisaria de mais tempo amadurecendo minha separação para garantir que negaria uma recaída.
É complicado essa coisa de ter a noção da sua estupidez, e como não é a primeira vez, sei que posso cair que nem um pato de novo, talvez eu tenha sorte de ser tão cedo nossa separação, talvez eu tenha sorte dela ter outro, assim ela não mais vai me procurar para sexo, acho. Que para mim, sexo nunca é só sexo, ao menos com ela, apesar do meu esforço para que assim seja tantas vezes.
É complicado saber que eu ainda amo que não mereceria nada de mim, é complicado saber que ainda sou apaixonado, e a única pessoa que ainda sou apaixonado é aquela que me fez as maiores traições da minha vida.
É, no final de tudo, eu sei que preciso de ajuda profissional, já sei, tenho que ir atrás, já tenho nome, telefone e endereço, preciso tomar uma iniciativa, espero que ao saber que ela faz o que faz, após algum tempo de terapia, eu possa rir de tudo isso, hoje, eu confesso, dá um aperto no peito, uma vontade de chorar...
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