Não sei o que me deu na cabeça de ir falar aquilo que já era sabido e não queria ser ouvido, é sempre traumático, mas uma hora ou outra eu tinha que fazer, ou ia acabar acusado de falso, mentiroso e tudo mais que cabe a alguém que não conta à ex que está de namorada nova, tá, tudo bem, a minha ex me chutou há quase dois anos, eu insisti em ficar com ela até uns quatro meses atrás, quando ela me chutou de novo, ainda acreditei que ela queria voltar umas três ou quatro vezes e vi ela mudar de idéia em menos de uma semana.
Agora ela resolveu que me ama e está arrependidade de tudo, de novo, está mais efetiva agora, mas ela sabia que tinha outra pessoa, primeiro ela sabia que tinha outra pessoa, agora a outra pessoa é minha própria namorada virtual. A última vez que eu tive uma foi quando eu comecei a usar Internet e foi tudo de lindo. Não, eu não quero voltar, mas não por que eu tenha outra pessoa, que paixão não é coisa assim que se controle, é por que nem eu posso acreditar que seja tão de verdade assim essa volta, nem eu acho que vivo só de sexo.
Agora eu tenho uma namorada virtual que já foi minha cunhada, é ex quase mulher do meu melhor amigo e já foi cunhada da minha ex. Que confusão, será que isso pode dar certo? Espero que não machuque, nem eu, nem ela, mas por enquanto está bom, bom, muito mais que bom. Bem, talvez o amigo não me queira mais, eu vou entender, mas ao menos eles não acabaram por minha causa, eu não fui nem a paixão libertadora e nem a grande paixão do after, eu sou apenas o amor, nem paixão eu sou, e estou feliz assim, estou feliz em amar e ser amado e isso ser tão recíprocro, tão livre, tão leve, tão lindo.
Descobri que as mulheres que eu mais amo escrevem bem, isso não é igual às mulheres que eu me apaixono, não, são as mulheres que eu mais amo, a di, lógico, adoro o blog dela, a cellina e as folhas de caderno dobradas três vezes lidas no ônibus de volta para casa de algum lugar e outras, mas essas duas é por que elas duas vieram em conversa de hoje mesmo, então estão na cabeça dois textos perdidos repassados. Também lembrei da Clarisse, gostava tanto de conversar com ela, encontrei com ela esses dias, tinha ido para Recife, está de volta, espero convidá-la para meu chá de casa nova.
É, falando em casa nova, eu estou precisando mesmo, morar na casa dos pais não é para qualquer um, admiro aqueles que conseguem, parece algo inteligente se racionalizado, mas eu não consigo, preciso poder ser eu mesmo com minhas próprias idéias e não com as dos que me querem autêntico com as próprias idéias deles. Não tenho como fazer isso por pelo menos uns quatro motivos diferentes e fortes, mas hora mais, hora menos, vai ter que acontecerm ou vou parar no hospital.
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